Celulose escapa de tarifaço dos EUA e alivia exportadoras brasileiras

A decisão do governo dos Estados Unidos de excluir a celulose brasileira da nova rodada de tarifas trouxe alívio para o setor e diminuiu parte das incertezas nas relações comerciais entre os dois países. A medida, oficializada por ordem executiva, impôs sobretaxa de 40% a diversos produtos do Brasil, além dos 10% já aplicados, mas poupou a celulose por sua relevância estratégica.

Segundo relatórios do Goldman Sachs e do Morgan Stanley, a isenção foi estratégica, uma vez que os EUA dependem fortemente da celulose de fibra curta brasileira, que representa 38% a 39% de suas importações. Essa decisão reduz riscos logísticos e comerciais para empresas como a Suzano, além de favorecer negociações com outros mercados, como a China.

Por outro lado, os setores de aço e cobre continuam pressionados pelas novas tarifas, o que pode afetar a competitividade das exportações brasileiras nesses segmentos. Analistas alertam que, embora a celulose tenha escapado desta vez, o cenário protecionista ainda exige atenção por parte das empresas e investidores.

Fonte: InfoMoney

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